“Quando os sentimentos dos pais são ineficazes ou muito ambivalentes ou quando as emoções da mãe estão temporariamente comprometidas em outro lugar, as crianças se sentem perdidas.”
Anna Freud
Sigmund Freud #2
"Apresenta-se-nos agora a conclusão de que há, na verdade, algo inato atrás das perversões, mas que é algo inato em todas as pessoas, embora, como uma disposição, possa variar de intensidade e ser aumentado pelas influências da vida real."
Do livro Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, de Sigmund Freud (1905)
Anna Freud #1
“Às vezes a coisa mais bonita é precisamente a que vem inesperadamente e não merecida. Por isso, é algo visto verdadeiramente como um presente.”
Anna Freud
Frederico Lima #36
"O que eu sei é que nessa brincadeirinha, eu descobri que tenho uma necessidade absurda de você, mesmo que eu só consiga supri-la te admirando de longe, e eu te odeio por isso, com todas as minhas forças, mas te amo, ironicamente, mais do que tudo."
Do livro Garota Labirinto, de Frederico Lima
Carl Gustav Jung #1
"Por toda a parte se levanta o problema de uma cosmovisão, o problema do sentido da vida e do mundo. Em nossa época, numerosas têm sido as tentativas no sentido de anular o curso do tempo e de cultivar uma cosmovisão de estilo antigo, ou seja, a teosofia ou, para empregarmos um termo mais palatável, a antroposofia. Nós temos necessidade de uma cosmovisão; em todo caso têm-na as gerações mais novas. Mas se não queremos retrogradar, qualquer nova cosmovisão deve renunciar à superstição de sua validade objetiva, e admitir que é apenas uma imagem que pintamos para deleite de nossa mente, e não um nome mágico com o qual tornamos presentes as coisas objetivas. A nossa cosmovisão não é para o mundo, mas para nós próprios. Se não formamos uma imagem global do mundo, também não podemos nos ver a nós próprios, que somos cópias fiéis deste mundo. Somente quando nos contemplamos no espelho da imagem que temos do mundo é que nos vemos de corpo inteiro. Só aparecemos na imagem que criamos. Só aparecemos em plena luz e nos vemos inteiros e complexos em nosso ato criativo. Nunca imprimiremos uma face no mundo que não seja a nossa própria; e devemos fazê-lo justamente para nos encontrarmos a nós próprios, porque o homem, criador de seus próprios instrumentos, é superior à ciência e à arte em si mesmas. Nunca estamos mais perto do segredo sublime de nossa origem do que quando nos conhecemos a nós próprios, que sempre pensamos já conhecer. Mas conhecemos melhor as profundezas do espaço do que as profundezas do nosso si-mesmo onde podemos escutar quase diretamente o palpitar da criação, embora sem entendê-la."
Do livro A Natureza da Psique, de Carl Gustav Jung
Alfred Adler #1
"As únicas pessoas normais são aquelas que você não conhece bem."
Alfred Adler
Chamada para o Dossiê – "Literatura e Humanidades em Diálogo: Caleidoscópio de Olhares"
A Revista LiteralMENTE convida pesquisadores, docentes, discentes e demais interessados para submeterem manuscritos ao segundo número deste periódico no ano de 2025, referente ao dossiê temático intitulado "Literatura e humanidades em diálogo: caleidoscópio de olhares".
Tendo em vista
que o caleidoscópio é um instrumento óptico que cria padrões visuais coloridos,
usando espelhos e pequenos objetos que, ao refletirem a luz, formam imagens
únicas e variadas a cada movimento, as obras literárias afiguram-se de modo
similar, tendo em vista que elas convidam o leitor a um processo dinâmico de
descoberta. Cada obra é, em si, um caleidoscópio de significados, cujos ângulos
e combinações do saber promovem múltiplas formas de se olhar a escrita.
Buscamos, portanto, análises e leituras que partam de múltiplos olhares, que
ampliem as lentes pelas quais observamos o texto. Ao abraçar essa diversidade
interpretativa, potencializamos o escopo interpretativo e a polissemia inerente
à obra literária. Cada nova leitura, cada nova discussão, cada nova abordagem
funciona como um giro no caleidoscópio, revelando camadas antes imperceptíveis,
cores antes não vistas e formas antes não imaginadas. É nesse movimento
contínuo de exploração que a literatura, assim como os padrões de um caleidoscópio,
se recria e se expande infinitamente em nossa mente.
A Revista
aceita colaborações vinculadas à teoria, à crítica e à história literárias
relacionadas ao estudo da literatura, dialogando com as ciências da
subjetividade para vislumbrar o processo de subjetivação do ser humano e os
reflexos do seu itinerário na tessitura literária. Nesta edição, buscamos
contribuições que explorem a literatura em diálogo com áreas afins, promovendo
abordagens interdisciplinares criativas que ampliem o entendimento sobre os
textos literários e seus múltiplos atravessamentos. Serão bem-vindos trabalhos
que articulem a literatura com campos como filosofia, história, arte, cinema,
psicanálise, sociologia, educação, estudos culturais, entre outros. Reforçamos,
portanto, o caráter híbrido e expansivo da linguagem literária.
Autores(as)
também podem submeter seus manuscritos às seções: Artigos de Temas Livres,
Ensaios, Resenhas e Relatos de Experiência.
Organizadores:
Prof. Dr. João
Pedro Rodrigues Santos (SEDUC-RS)
Prof.ª Ma.
Cristiane Gomes Lopes (FURG)
Período de
submissão de artigos: 30 de novembro de 2025.
Período
previsto para publicação: segundo semestre de 2025.
Link:
https://periodicos.ufpb.br/index.php/rl/announcement/view/1013