"Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!"
Carta de Sigmund Freud a Martha Bernays, escrita em 27 de junho de 1882.
sexta-feira, 18 de julho de 2025
Sigmund Freud #6
sexta-feira, 11 de julho de 2025
Sigmund Freud #4
"[...] as perversões, portanto, não devem ser referidas simplesmente à fixação das inclinações infantis, mas também à regressão às mesmas devido à obstrução de outros canais da corrente sexual. Por isso as perversões são também acessíveis à terapia psicanalítica."
No livro Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, de Sigmund Freud (1905)
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Sigmund Freud #3
"Em muitas dessas perversões a qualidade do novo alvo sexual é de tal ordem que requer uma apreciação especial. Algumas delas afastam-se tanto do normal em seu conteúdo que não podemos deixar de declará-las "patológicas", sobretudo nos casos em que a pulsão sexual realiza obras assombrosas (lamber excrementos, abusar de cadáveres) na superação das resistências (vergonha, asco, horror ou dor). Nem mesmo nesses casos, porém, pode-se ter uma expectativa certeira de que em seus autores se revelem regularmente pessoas com outras anormalidades graves ou doentes mentais. Tampouco nesses casos pode-se passar por cima do fato de que pessoas cuja conduta é normal em outros aspectos colocam-se como doentes apenas no campo da vida sexual, sob o domínio da mais irrefreável de todas as pulsões. Por outro lado, a anormalidade manifesta nas outras relações da vida costuma mostrar invariavelmente um fundo de conduta sexual anormal."
Do livro Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, de Sigmund Freud (1905)
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Sigmund Freud #2
"Apresenta-se-nos agora a conclusão de que há, na verdade, algo inato atrás das perversões, mas que é algo inato em todas as pessoas, embora, como uma disposição, possa variar de intensidade e ser aumentado pelas influências da vida real."
Do livro Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, de Sigmund Freud (1905)
quinta-feira, 3 de julho de 2025
ESCUTA DAS ENTRELINHAS: SIGMUND FREUD E A LITERATURA ENQUANTO REGISTRO DA SUBJETIVIDADE
Como referenciar e acessar este artigo no original:
SILVA, Frederico de Lima. ESCUTA DAS ENTRELINHAS: SIGMUND FREUD E A LITERATURA ENQUANTO REGISTRO DA SUBJETIVIDADE. Revista Literatura em Debate, [S. l.], v. 16, n. 28, p. 134–146, 2022. Disponível em: https://revistas.fw.uri.br/literaturaemdebate/article/view/4137. Acesso em: dia mês. ano.
terça-feira, 1 de julho de 2025
Sigmund Freud #1
"Veja, então, qual é a sua própria parte na desordem a qual você se queixa?"
Do artigo "Fragmentos da análise de um caso de um caso de histeria ('Dora'), de Sigmund Freud
domingo, 29 de junho de 2025
"Os Arruinados pelo êxito" (1916)
"O trabalho psicanalítico proporcionou-nos a tese segundo a qual as pessoas adoecem de neurose como resultado de frustração. Referimo-nos à frustração da satisfação de seus desejos libidinais, fazendo-se necessária uma digressão a fim de tornarmos a tese inteligível. Para que uma neurose seja gerada, deve haver um conflito entre os desejos libidinais de uma pessoa e a parte de sua personalidade que denominamos de ego, que é a expressão do seu instinto de autopreservação e que também abrange os ideais de sua personalidade. Um conflito patogênico dessa espécie só ocorre quando a libido tenta seguir caminhos e objetivos que o ego de há muito superou e condenou e, portanto, proibiu para sempre, e isso a libido só faz se for privada da possibilidade de uma satisfação ego-sintônica ideal. Por isso, a privação, a frustração de uma satisfação real, é a primeira condição para a geração de uma neurose, embora, na verdade, esteja longe de ser a única.
Parece ainda mais surpreendente, e na realidade atordoante, quando, na qualidade de médico, se faz a descoberta de que as pessoas ocasionalmente adoecem precisamente no momento em que um desejo profundamente enraizado e de há muito alimentado atinge a realização. Então, é como se elas não fossem capazes de tolerar sua felicidade, pois não pode haver dúvida de que existe uma ligação causal entre seu êxito e o fato de adoecerem."
Do texto "Os Arruinados pelo êxito", de Sigmund Freud (1916)