"A vida é tão curta, penso tanto feliz quanto triste, e por isso mesmo não devemos perder o tempo que poderíamos dedicar ao amor. Por sermos, quase todos, crianças no que diz respeito à maturidade afetiva, machucamos uns aos outros, fazemos birra, não pedimos desculpas e, na maioria das vezes, por coisas infinitamente pequenas, criamos e guardamos mágoas que nos tomam tanto desse já tão curto espaço entre o nascer e o morrer. O resultado, sempre trágico e irremediável, é perceber já tarde que vale mais a pena abdicar de parte desse nosso narcisismo a olhar para trás, um dia, e perceber que não podemos chamar de memória algo que nunca vivemos. Isso a gente chama de arrependimento. Das coisas que mais doem."

Frederico Lima, 7 de julho de 2025.