A alma errante e fugidia do eu lírico encontra na noite escura o (pre)texto para (re)mover a pena. Num processo de eterno retorno Nietzscheano, alucina palavras de in(confidência) em estrutura introspectiva e em atmosfera política. O não-estar e o não-pertencer permitem romper um pesadelo estrutural de modelos (im)postos para explorar o psíquico e o moral. As indagações metafísicas, sociais e intimistas nas escritas de Lúcio Cardoso e Cecília Meireles brincam com a lógica por meio de estruturas simbólicas, ritmos e métricas. Às vésperas do mês dos namorados, oferecemos à Comunidade Acadêmica desfrutar "as mãos da noite quebrando os talos do pensamento." O LIGEPSI (Grupo de Pesquisa em Literatura, Gênero e Psicanálise da UFPB), em parceria com o Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, o Programa de Pós-Graduação em Letras, o Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, e o Laboratório de Estudos Literários e Psicanalíticos, realizará, no dia 28 de maio de 2025, o Colóq...
Em psicanálise, os mecanismos de defesa são estratégias psicológicas inconscientes que o ego utiliza para se proteger da ansiedade e de sentimentos dolorosos ou inaceitáveis. Eles distorcem a realidade para minimizar o conflito entre as pulsões do id (desejos primitivos), as exigências do superego (consciência moral internalizada) e as restrições do mundo externo. Em outras palavras, quando o indivíduo se depara com pensamentos, sentimentos, impulsos ou situações que causam desconforto psíquico, os mecanismos de defesa são acionados para reduzir essa angústia e manter o equilíbrio psíquico. É importante notar que os mecanismos de defesa são considerados normais e até necessários para a saúde mental em certas situações. No entanto, o uso excessivo ou rígido de um ou mais mecanismos pode levar a padrões de comportamento disfuncionais e até mesmo a transtornos psicológicos. Alguns dos principais mecanismos de defesa descritos pela psicanálise incluem: Recalcamento (ou Repressão): Exclus...
O Grupo de Pesquisa em Literatura, Gênero e Psicanálise (LIGEPSI-UFPB) promoverá, no dia 24 de setembro de 2025, no auditório 411 do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA-UFPB), o Colóquio: A poética da Natureza: animais, plantas e paisagens na Literatura , evento em que se pretende discutir os registros literários que testemunham a relação do ser humano com a natureza, o qual contará com palestras, mesas-redondas e simpósios temáticos (comunicações orais). As inscrições nas modalidades Ouvinte e Apresentação de trabalho em simpósio temático , via portal de eventos da Universidade Federal da Paraíba (Sigeventos UFPB), são gratuitas e os trabalhos apresentados poderão ser publicados em e-book. Endereço: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml
Entre os dias 21 e 25 de abril de 2025, ocorrerá o III Congresso Nacional sobre o Mal na Literatura, evento híbrido (com atividades presenciais e virtuais) promovido pelo Grupo de Pesquisa em Literatura, Gênero e Psicanálise (LIGEPSI-UFPB), que tem como objetivo promover pesquisas e discussões sobre as múltiplas representações do mal na literatura e em outras expressões artísticas, de modo a vislumbramos como tais linguagens nos auxiliam na compreensão de certos fenômenos na cultura. Evento, que é totalmente gratuito, contará com palestras, simpósios, mesas-redondas e minicursos. Os trabalhos apresentados poderão ser submetidos e publicados, posteriormente, em e-book. As inscrições para ouvintes e para apresentação de trabalhos vão até o dia 15 de abril de 2025, através da plataforma de eventos da Universidade Federal da Paraíba: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/ Para mais informações, acessem o site oficial do evento em: https://sites.google.com/view/iiiconmal/
O conceito de Conteúdo Latente foi desenvolvido como uma chave fundamental para desvendar os enigmas do inconsciente, especialmente no domínio onírico. Ele representa o núcleo de significações ocultas que a análise busca desenterrar por trás da superfície manifesta de uma produção inconsciente, notavelmente o sonho. Inicialmente, o sonho se apresenta como uma narrativa visual, um fluxo aparentemente desconexo de imagens e eventos, denominado por Freud de Conteúdo Manifesto . Contudo, a lente da análise psicanalítica busca penetrar essa fachada, revelando que essa "história" imagética é, na verdade, uma elaboração, uma espécie de disfarce que protege o indivíduo do impacto direto de seus desejos e impulsos mais profundos. Ao ser decifrado através do trabalho analítico, mediante técnicas como a livre associação e a interpretação dos símbolos, o sonho passa por uma metamorfose radical. Ele deixa de ser uma mera sequência de imagens disformes e sem uma aparente significação pa...
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