"O analista deve recusar-se a empreender uma análise, excluindo questões especificas, diante de duas situações: a primeira é diante de um indivíduo cujo conflito anímico é de uma ordem psicótica crítica, tendo em vista que nesses casos há um risco considerável do analista não dar conta de uma possível crise; a segunda diz respeito aos limites analíticos do psicanalista, os quais estão situados, sobretudo, nos limites de sua própria análise (análise/supervisão), isso porque a fronteira de análise do paciente deve estar em sintonia com o ponto em que o psicanalista já se encontra resolvido em sua terapia pessoal, caso contrário, o analista pode incorrer no erro de tentar empreender uma análise que ele não possui subsídios."
— Frederico Lima